segunda-feira, 5 de abril de 2010

PROJETO ENVOLVA-SE COM A DIETSCHI

AJUDAR – LIMPAR – CUIDAR – PRESERVAR – MELHORAR

OBJETIVOS:
- PRESERVAR O AMBIENTE;
- CONSCIENTIZAR A COMUNIDADE DA IMPORTÂNCIA DA COLETA SELETIVA DO LIXO;
- VALORIZAR O AMBIENTE ESCOLAR;
- PARTICIPAR DA COMUNIDADE ESCOLAR TOMANDO INICIATIVAS E DECISÕES PARA O BEM DE TODO O AMBIENTE.

PROCEDIMENTOS:
- CRIAÇÃO DE UM BILHETE PARA QUE OS ALUNOS ENTREGASSEM AOS PAIS INFORMANDO COMO ELES PODERIAM COLABORAR COM O PROJETO;
- TODOS COMEÇARAM A TRAZER PLÁSTICOS, PAPÉIS, ÓLEO DE COZINHA JÁ UTILIZADO E NOTAS FISCAIS;
- TODAS AS SEXTAS-FEIRAS A TARDE ESTAMOS NA ESCOLA FORA DO NOSSO HORÁRIO DE AULA, DE LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE PARA SELECIONAR O LIXO, AJUDAR A FAZER SABÃO ECOLÓGICO E DIGITAR NOTAS FISCAIS;
- O LIXO SELECIONADO E O SABÃO ECOLÓGICO SÃO VENDIDOS E AS NOTAS FISCAIS SÃO DIGITADAS E ENVIADAS PELA INTERNET AO GOVERNO DO ESTADO QUE PREMIA A ESCOLA ENVIANDO UM VALOR DIRETAMENTE PARA A CONTA BANCÁRIA, TRIMESTRALMENTE;


- NOSSO AMBIENTE ESTÁ MAIS LIMPO;
- ESTAMOS PROTEGENDO AS ÁGUAS DO SUBSOLO;
- PARTICIPAMOS DO PROJETO “A NOTA É MINHA”;
- ESTAMOS MAIS PRESENTES NA ESCOLA, CONVIVENDO COM NOSSOS AMIGOS;
-VALORIZAMOS BASTANTE NOSSA ESCOLA PORQUE SABEMOS DA DIFICULDADE PARA COMPRAR COISAS NOVAS.



PARQUE TUPANCY
Meio Ambiente, a outra metade é você



Nossa primeira visita ao Parque Tupancy foi descrita pelo aluno Márcio:


Tupancy
Quando chegamos ao Parque a professora Natalia explicou sobre os cuidados com o Tupancy: não podia levar nada, nada, nada de lembrança, nem uma folhinha sequer. Então a gente caminhou no carreirinho e a professora explicou sobre várias espécies.
Depois fizemos a brincadeira aram samsam e nos separamos em dois grupos. Um foi fazer a trilha e o meu grupo fez desenhos sobre a biodiversidade no Parque Tupancy.
Quando o grupo que tinha feito a trilha chegou, a gente lanchou e então foi a nossa vez de ir para a trilha. Logo encontramos uma placa falando sobre a bromélia gigante, a cobra d’água e outras coisas do Parque.
Só passamos a placa e eu já achei uma bromelinha. Mais adiante encontramos várias coisas que não pertenciam ao Tupancy, elas foram colocadas ali para ver se nós íamos achar. Eu encontrei 5 coisas mas tinha 11.
Depois a gente foi andando mais um pouco, sentamos, fechamos os olhos e tínhamos que ouvir os barulhos do mato; eu ouvi 3.
Por último fizemos a brincadeira da garrafa mágica onde um aluno girava a garrafa e a pessoa para quem ficasse virada a boca da garrafa falava sobre as aprendizagens que tivemos na trilha.
Foi muito legal!

A seguir o relato da nossa segunda visita ao Parque Tupancy nas palavras do aluno Luiz Fernando Cardoso dos Santos

No dia 20 de maio de 2008 a 5ª série foi no Parque Tupancy.
A viagem foi longa, saímos da escola a pé chegamos no Tupancy, tomamos água e fomos para a beira da praia onde aprendemos como os cômoros de areia foram formados. Depois todos nós seríamos grãos de areia e o Joel foi o vento. Para onde o Joel levantasse os braços, naquela direção todos nós, grãos de areia, saíamos pulando e a hora que o Joel abaixasse as mãos, pararíamos.
Ainda na beira da praia, sentamos no chão para a apresentação dos cartazes sobre biodiversidade que tínhamos feito no encontro anterior.
Em seguida, formamos dois grupos; cada grupo ganhou uma garrafa e nos separamos para uma caça ao tesouro escondido.
Dentro da garrafa tinha uma pergunta com duas opções de resposta. Cada resposta levava a um caminho certo ou errado.
Deveríamos responder bem certo para poder encontrar o tesouro. Durante toda a trilha tinha várias garrafas com perguntas sobre o Parque Tupancy.
No final, os dois grupos chegaram juntos e dividiram uma linda cesta de frutas. Quando estávamos sentados comendo as frutas, conversamos sobre os ambientes em que vivem os animais e plantas encontrados no Parque Tupancy.
No final todos falaram que gostaram da caça ao tesouro e a professora disse que gostou de brincar de grão de areia e vento.
Mara Braum

A escola dos bichos

Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo.
Para isto, eles organizaram uma escola.
A escola dos bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em montanhas, nadar e voar.
Para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam todas as matérias.
O pato se deu muito bem em natação; até melhor que o professor !
Mas quase não passou de ano na aula de vôo, e estava indo muito mal na corrida.
Por causa de suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de corrida.
Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos, e o pato já não era mais tão bom nadador como antes.
Mas estava passando de ano, e este aspecto de sua formação não estava preocupando a ninguém - exceto, claro, ao pato.
O coelho era de longe o melhor corredor, no princípio, mas começou a ter tremores nas pernas de tanto tentar aprender natação.
O esquilo era excelente em subida de árvore, mas enfrentava problemas constantes na aula de vôo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo, e não de cima de um galho alto.
Com tanto esforço, ele tinha câimbras constantes, e foi apenas "regular" em alpinismo, e fraco em corrida.
A águia insistia em causar problemas, por mais que a punissem por desrespeito à autoridade.
Nas provas de subida de árvore era invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira...
Na natação deixou muito a desejar...
Cada criatura tem capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente bem.
Mas quando alguém o força a ocupar uma posição que não lhe serve, o sentimento de frustração e até culpa, provoca mediocridade e derrota total.
Um esquilo é um esquilo; nada mais do que um esquilo.
Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem, ou seja, subir em árvores, para que ele seja um bom nadador ou um bom corredor, o esquilo vai se sentir um incapaz.
A águia faz uma bela figura no céu, mas é ridícula numa corrida a pé.
No chão, o coelho ganha sempre. A não ser, é claro, que a águia esteja com fome !
O que dizemos das criaturas da floresta vale para qualquer pessoa.
Deus não nos fez iguais. Ele nunca quis que fôssemos iguais.
Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças, nossas capacidades especiais !
Assim como os bichos da mensagem, a Escola Professor Dietschi foi organizada para resolver os problemas dos pescadores e construtores da construção civil que fixaram moradia no balneário Rondinha e seus arredores no início da década de 60 em busca de empregos. Seus filhos não tinham onde estudar.
Nesta época, Rondinha pertencia ao Município de Torres. Atualmente Município de Arroio do Sal. Um Professor chamado Siegfried Dietschi que veraneou neste balneário durante toda a sua vida, ajudou na abertura da escola que veio ao encontro das necessidades dos moradores.
Siegfried Dietschi nasceu em 1921, mesmo ano do nascimento de Paulo Freire que sonhou com um mundo menos malvado, menos feio, menos autoritário, mais democrático e mais humano.
Desde sua inauguração a escola teve diversas sedes, nomes, currículos... acreditamos na capacidade de cada um dos nossos alunos. Esperamos reinventar cotidianamente, estimulando a educação inclusiva e humanitária para que esta escola seja um espaço de produção e socialização do conhecimento na perspectiva da esperança e da transformação.
Siegfried Dietschi nasceu na cidade de Estrela, estudou na sua cidade natal, depois em São Leopoldo, ingressando na Faculdade Católica de Filosofia, onde se formou em Letras Clássicas no ano de 1944. Em 1945 fundou o Ginásio Evangélico em Panambi, onde exerceu o cargo de diretor por quatro anos. Em 1949 foi lecionar no Colégio Sinodal em São Leopoldo e foi diretor do Colégio Estadual Professor Pedro Schneider no mesmo município de 1964 a 1969. Em 1970 foi lecionar Português na Alemanha. Em 1971 voltou da Alemanha para exercer o cargo de diretor no Colégio Humboldt em São Paulo. Desta viagem ele voltou com uma verba que doou para a construção da Sociedade Recreativa Litúrgica e Culturral de Rondinha. Ele veio a falecer neste ano após breve enfermidade com cinqüenta e um anos.

Durante a sua vida, Siegfried Dietschi veraneava em Rondinha e se comovia com a realidade dos moradores do balneário. O número de famílias vindas de outras localidades aumentava consideravelmente e seus filhos não tinham uma escola onde pudessem iniciar seus estudos.
Depois de reunir-se com diversas autoridades, Siegfried Dietschi conseguiu que a escola fosse inaugurada em 24 de maio de 1962. Neste ano morreu o pintor ítalo-brasileiro Aldo Locatelli, responsável por várias obras que adornam espaços gaúchos, dentre eles o Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre.
A década de 60 foi marcada pelo golpe militar que toma o poder do presidente João Goulart e por protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento do governo. Nesta época as notícias que chegavam em Rondinha eram somente aos domingos pelo jornal Folha da Tarde, que vinha em um fardo de avião teço-teco e era jogado na beira da praia num local marcado por uma bandeira. Para que os aviões pudessem se localizar em qual praia estavam, havia o letreiro com o nome da praia no maior tamanho possível num dos telhados próximos a beira do mar. Neste balneário, além do letreiro “RONDINHA” no telhado da antiga rodoviária, havia o Hotel Caiçara que também ostentava seu nome no telhado.
Os filhos dos moradores de Rondinha e arredores não tinham uma sede própria para funcionamento da escola. De 1962 até 1978 as aulas foram ao lado do antigo prédio da rodoviária, na marcenaria do Senhor José Lotufo, que fazia raquetes de frescobol para serem vendidas em todo o litoral, também tinha várias casas de aluguel e era um dos fundadores do balneário. Atualmente se encontra neste local o prédio do Supermercado Bolão. Nesta época a escola se chamava Escola Rural Isolada de Rondinha Nova. Quando foi fundada, a escola atendia alunos de 1ª a 5ª séries, com uma professora única: Zeli Fernandes. Em 1970, assume como regente de classe na escola, o professor Gentil dos Santos Machado, que foi outro importante colaborador. Junto com o professor Gentil, trabalhava uma merendeira, a Senhora Almira de Oliveira Valim , que cumpria uma etapa de 10 horas de serviço num dia em Rondinha e 10 horas no dia seguinte em Arroio do Sal, sendo que uma localidade é distante 6 quilômetros uma da outra e o transporte era de carroça.
De 1965 a 1970 estudou na escola a aluna Vera Lúcia de Freitas que ao se casar, mudou seu nome para Vera Lúcia Mattos cuja casa, alguns anos depois sediou a escola. Atualmente ela trabalha como funcionária da escola e nos contou sobre seu tempo de aluna. Sua professora era a Dona Zeli. Vera não lembra de nenhum conteúdo específico, mas disse que se aprendia muito na escola. Contou que uma vez dramatizou a música “Seu Pintor” e que costumava “colar” bastante escrevendo os verbos nas pernas. Quando sentava levantava o guarda-pó e pronto, ali tinha tudo! Certa vez ela e uma amiga pegaram uma prova com as respostas da mesa da professora que descobriu “a arte” e desenhou um “zero” do tamanho da folha para elas. Falou também que gostava muito de estudar e que gostaria muito de ter continuado os estudos, mas esta escola era até o 5º ano, ela inclusive repetiu o último ano, não por reprovação, mas para poder estudar um ano a mais. Para continuar seus estudos teria que ser em Torres e seus pais não dispunham de recursos. Para tal, ela teria que morar lá, porque ônibus era só uma vez por semana.
Em 1974 foi inaugurado o prédio da Sociedade Recreativa Litúrgica e Cultural de Rondinha, cuja construção foi, em parte, com o dinheiro que o professor Dietschi trouxe da Alemanha. Nos anos de 1979 e 1980, durante a semana eram ministradas as aulas da escola. Nos finais de semana haviam as missas, cultos, bailes, festas e outras promoções sociais.
O professor Gentil dos Santos Machado passou a exercer a função de diretor da escola em 1976, de onde se afastou em 1988 quando se candidatou a vice-prefeito de Arroio do Sal, que teria o seu primeiro mandato. Arroio do Sal acabava de se emancipar! O trabalho do professor Gentil foi dedicado e expressivo. Durante os 18 anos que dirigiu a escola encantou a todos com seu jeito discreto e suas histórias que sempre contava, do quanto fora difícil para ele terminar seus estudos. Os alunos o admiravam pela força e persistência. Os pais dos alunos tinham total confiança no seu trabalho, pois era um homem justo, rígido e exigente. Mas quis o destino que o professor Gentil acabasse sua carreira precocemente, pois logo depois de ter vencido as eleições, veio a falecer. Ainda hoje os antigos alunos lembram do professor Gentil como um grande mestre que tinha “o dom de ensinar”. O Centro Comunitário de Rondinha, inaugurado em 1992, se chama Professor Gentil.
De 1978 a 1983 foi aluno da escola, Sidnei Mattos Cardoso que foi prefeito da cidade entre 2001/2002 e outubro de 2003 e dezembro de 2004. Ele destaca o professor Gentil como figura dedicada ao ensino e desenvolvimento da comunidade.
A década de 80 foi considerada como o fim da idade industrial e início da idade da informação. Teve início a popularização dos computadores pessoais e videocassetes. As artistas Xuxa e Angélica cativaram o público infantil. A zebrinha do fantástico aparecia todo domingo a noite informando o resultado da loteria esportiva. O Papa João Paulo II visitou o Brasil e o país inteiro acompanhou pela televisão quando ele foi aclamado “João de Deus” e “Ucho,ucho,ucho, o Papa é gaúcho”. Ocorre a popularização das corridas de Formula I porque o brasileiro Nelson Piquet conquistou o tri campeonato e para andar na moda era preciso calçar um All Star ou um quixute. Destaca-se no ano de 1989 a abertura da Estrada do Mar que foi de grande importância para o litoral norte do Rio Grande do Sul.
De 1981 a 1984 as aulas passaram a acontecer no Hotel Central, de propriedade do Senhor Guilherme Souza porque depois das festas do domingo as dependências da sociedade ficavam em péssimas condições de higiene. E em homenagem ao seu fiel colaborador a escola passou a se chamar Escola Estadual de Primeiro Grau Incompleto Professor Dietschi, no ano de 1983
De 1985 até 1987 a sede da Escola Professor Dietschi passou a ser na casa do Senhor Manoel Mattos e Vera Lúcia Mattos. Neste ano destaca-se a aluna Valéria Mattos, filha do casal e que atualmente atua como professora de Matemática da escola.
De 1988 a 1989, o Senhor José Lotufo cedeu uma de suas casas de aluguel para que as aulas fossem ministradas e em 1990 a prefeitura de Torres doou um terreno, o governo do Estado executou as obras e montou o prédio. Finalmente a escola ganhou sua sede própria!
De 1988 a 1995 a diretora foi a professora Catarina Souza da Rosa que era cargo de confiança da Secretaria de Educação.
A atual diretora, professora Enilda Pioner, começou a trabalhar na escola no ano de 1989 com a classe multisseriada de 2ª e 3ª séries.
O confisco de poupanças pelo presidente Collor marcou a instabilidade do início dos anos 90. Mais tarde milhares de jovens, mobilizados por uma forte campanha de mídia, organizaram o movimento dos “caras pintadas” em protesto aos negócios escusos do presidente pedindo o seu impeachment.
Em 1991 a escola é autorizada a atender até a 6ª série. A autorização para atender 7ª e 8ª séries só veio em 1993.
Em 1994 a escola passou a designar-se Escola Estadual de 1º Grau Professor Dietschi.
De 1996 a 1999 a diretora da Escola Estadual de 1º Grau Professor Dietschi foi a professora Enilda Pioner. Ela foi a primeira diretora eleita pela comunidade escolar. De 2000 a 2003 a diretora foi a professora Catarina Souza da Rosa.
Piercings e tatuagens tornam-se muito comuns a partir do ano 2000 e a moda no Balneário Rondinha não perde nem um pouco para os grandes centros, visto que as pessoas que vivem no local sofrem influência constante dos veranistas, que cada vez mais, visitam sua casa na praia em função das estradas que a cada ano encurtam as distâncias entre o litoral e a capital.
Como podemos ver, desde 1988 até os dias atuais, a direção se alternou entre as professoras Catarina Souza da Rosa e Enilda Pioner.
Como podemos ver, desde 1988 até os dias atuais, a direção se alternou entre as professoras Catarina Souza da Rosa e Enilda Pioner.
Em 2005 a escola foi autorizada a atender o Ensino de Jovens e adultos.Atualmente a escola tem vinte e dois professores e cinco funcionários. Cada um com o seu talento ajudando no desenvolvimento das habilidades que nossos alunos têm.
“O conhecimento da história desta escola foi muito importante para mim que pude aprender um pouco mais sobre esta comunidade que tão bem me acolheu e pela qual tenho profundo carinho.
Foi como voltar no tempo...
Fiquei imaginando a beleza, o sonho, a dedicação, o trabalho
e o esforço de cada um...
Cada contribuição!
Os primeiros professores...
funcionários...
e o compromisso com a educação e a transformação.
Nossos queridos alunos...
que ocuparam seus espaços nesta comunidade...
Passado e presente construindo o futuro ...”
Mara Braum

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFESSOR DIETSCHI

Bem-vindos!

Neste espaço serão publicadas atividades realizadas pela Escola Estadual
de Ensino Fundamental Professor Dietschi Que desde 1962 vem...

Educando...
Aprendendo...
Crescendo ...


Localização:
Rua Florianópolis,nº 315 no Balneário de Rondinha, Município de Arroio do Sal, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Filosofia da Escola:
Educação com qualidade, liberdade de expressão, respeito e participação de todos, proporcionando a troca de idéias e experiências, preparando o aluno para a vida e para o mundo.

História da Escola:
Temos bonitos registros históricos da comunidade escolar que se relaciona com a história de Rondinha, seus moradores e de acontecimentos mundiais.

Avaliação na Escola:
Trimestral, do primeiro ao quinto ano com parecer descritivo e do sexto ao nono ano é somativa, por peso:
1º Trimestre - 20
2º Trimestre - 30
3º Trimestre - 50

No final do ano escolar o aluno deverá somar peso mínimo 60 para ser aprovado

Obrigada por visitar a nossa página!

quinta-feira, 25 de março de 2010

MARCO DOUTRINAL


Compreendemos que a Escola tem a responsabilidade de formar cidadãos capazes de transformar e construir uma sociedade com mais dignidade, justiça e paz. Cidadãos conscientes de que não interessa desenvolvimento econômico sem desenvolvimento social, assim como não interessa desenvolvimento tecnológico sem desenvolvimento humano. Assim sendo, queremos aqui expressar nossa concepção sobre Ser Humano, Sociedade e Educação, para que a partir dela possamos explicitar os princípios que irão nortear nossa atuação na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Dietschi.
Entendemos que o atual modelo de sociedade, bem como a maioria dos valores humanos por ela evidenciados, não nos satisfaz, pois não correspondem ao ideal de sociedade e valores humanos que desejamos. Deste modo, nossa atuação enquanto Escola e nosso fazer pedagógico, não podem continuar a reproduzir os valores de uma sociedade que não aprovamos. Ao contrário, toda a nossa ação deve estar direcionada para a promoção dos valores humanos considerados por nós essenciais à construção de um novo modelo social que nos satisfaça. Precisamos tomar as rédeas de nosso destino, comprometendo-nos com uma educação transformadora que promova os valores humanos que desejamos, ou nos limitaremos a reproduzir todo o sistema de coisas que criticamos. É importante deixar claro que, quando se coloca que todas as ações da Escola devem estar voltadas à promoção de determinados valores, isso inclui, não somente o fazer pedagógico da escola, mas, inclusive, todos os aspectos que compreendem a sua gestão administrativa e financeira.
Os valores humanos que consideramos mais importantes para promover a sociedade ideal são:
- família
- honestidade
- solidariedade
- responsabilidade
- respeito
- ética
- justiça
- paz
Mara Braum